Como se compila o sacânico pacote libobasis6.4-core_6.4.6.2-2_amd64. ? E principalmente, porque as atualizações estão misturando pacotes deb ( pré-compilados ) com pacotes não compilados ? Essa porcalha trava o apt-get e torna a atualização inútil e PERIGOSA !
Só pode ser de sacanagem, porque além de não ser um pacote deb, também não tem instruções de compilação – nenhum arquivo “configure”, nem make, nem mesmo
aceita “make configure”,ou seja, NÃO É COMPILÁVEL. Acho inacreditável a preguiça de não incluir um “configure” com as variáveis necessárias ( até pq n tem como ninguém adivinhar ). E de resto, para criar um pacote deb, basta ter um arquivo de make incluído pronto para amd 64 ou i386 !
Verdade seja dita, a qualidade do libreoffice para linux tem sempre caído mais e mais. E foram justamente os linuxistas os que mais colaboraram para o libre ser o que é hoje, desde os tempos que a microsoft tentava acabar com o openofiice ( ancestral do libre ) de qualquer maneira.
Mas, voltando à questão técnica, deve ficar entendido que não se deve misturar pacotes deb com source ( “para compilar” ), e não pq o apt-get pára e fica retornando a irritante resposta “o pacote libobasis não é um pacote deb”. O problema é mais grave, envolvendo quebra de dependências: O sistema vai retornar que não pode instalar os outros pacotes pq falta o libobasis, e tb n vai instalar o libobasis pq faltam os outros… Um problema grave de dependência circular. Que só pode ser resolvido com uma instalação à força ( sudo dpkg --force-breaks -i * ), o que está muito acima do nível dos usuários básicos e médios, e SEMPRE envolve muito risco de quebra total do sistema. Então friso, instalação forçada é só usuários experientes . Isso até pode ser remediado desinstalando-se todo o libreoffice antes de reinstalar ( creio que as instruções da libre.org exigiam isso, mas… ), mas isso também pode quebrar o sistema ( não se pode desinstalar coisas no linux, como se fosse um simples botão de liga-desliga, e pode resultar também na perda das configurações ( que no libre são trabalhosas, em grande quantidade e demandam semanas de ajustes ). Ou seja, isso aqui é programação ruim, desleixada e de risco médio-alto. Além de desleixo com a segurança, que é um compromisso de todos os desenvolvedores, e a libre.org não está isenta desse compromisso. Eu desrecomendo prontamente instalar essa versão ( e outras em situação semelhante ) até que isso seja resolvido. Não é à toa que a ubuntu.org e seus repositórios tem recusado sistematicamente todas as novas versões do libreoffice. E tem razão. Risco de segurança é prioritário. A nova versão deveria ser retirada até lá.
Por outro lado, tudo poderia ser resolvido com o uso de um arquivo de instalação ( aqueles scripts .sh, que a gente abre num terminal ), que instruísse a compilação do pacote e ordenasse sua instalação conjunta com os pacotes deb. Mas isso exigiria ainda mais conhecimento de programação ( e bash ) do que fazer um simples libobasis já no formato deb. Então não há como questionar que do jeito que está, é um trabalho porco e mal-feito e a libre.org está fazendo um mau uso dos donativos. Pois mesmo que algum bom professor instrua-nos na compilação do pacote, ele ainda assim teria que ser instalado à parte dos outros pacotes, criando aquele problema de dependência circular à que me referi. Uma situação de “risco irredutível”, como se diz, onde voce sai da frigideira para o fogo, e só troca um risco por outro, ou seja, duas chances de se ferrar, em uma oportunidade só.
